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Saiba quais pontos turísticos de Brasília não podem ficar de fora do seu roteiro de viagem
Para quem não conhece Planaltina é uma boa oportunidade de fazer um rápido roteiro pelos principais pontos históricos. Além dos antigos casarões, outros monumentos da cidade merecem destaque. Foi nos domínios de Planaltina que a Missão Cruls, liderada pelo belga Luiz Cruls, se fixou para estudar a região e demarcar a área onde seria erguida a futura capital do país. Foi lá também que, em 1922, foi colocada a pedra fundamental, que marcou o início da mudança da capital.
Igreja de São Sebastião


No centro de Planaltina ainda é possível encontrar casarões do século XVIII em bom estado de preservação. A Igreja de São Sebastião, construída há 200 anos por escravos, que serve de referência para o início da trilha, também faz parte do acervo histórico da cidade.
Morro da Capelinha


E o Morro da Capelinha, localizado a 4 km do centro histórico, é um espetáculo natural à parte. Lá, todos os anos, centenas de atores encenam a morte e ressurreição de Jesus Cristo no feriado da Semana Santa, festa que já faz parte do calendário oficial da cidade.
Pedra Fundamental


Pedra Fundamental. O obelisco em forma piramidal, isolado no alto do morro, tem 3,75 m de altura. Suas faces estão orientadas pelos pontos cardeais e em sua face oeste há placa de metal onde se lê:“Sendo Presidente da República o Excelentíssimo Senhor Dr. Epitácio da Silva Pessoa, em cumprimento ao disposto no decreto n.º 4.494 de 18 de janeiro de 1922, foi aqui colocada em 07 de setembro de 1922 ao meio-dia, a Pedra Fundamental da Futura Capital dos Estados Unidos do Brasil”. No ano de 1922 o Brasil completou cem anos de independência. Para comemorar a data, o então Presidente da República, Epitácio Pessoa, decretou a construção da pedra fundamental da futura Capital do Brasil. O decreto não estabelece local exato para a implantação, como algumas lendas sugerem, apenas determina que ela esteja dentro da área reservada para o Distrito Federal, o Quadrilátero Cruls, demarcado em 1892. Quem observa o pequeno monumento isolado no morro não consegue imaginar a difícil empreitada que foi construí-lo. Chegar àquela área selvagem no meio do Brasil não era nada fácil. O Presidente delegou a missão a seus subordinados. A execução coube ao diretor da Estrada de Ferro Goiás, Balduíno Ernesto de Almeida, que trabalhava em Araguari/MG. Ele foi encarregado de construir e inaugurar a Pedra Fundamental, porém foi informado da missão quando faltavam apenas dez dias para a data. Araguari fica a 450 km de Planaltina. A estrada de ferro ia até Ipameri, faltando ainda 150 km. Balduíno teve que organizar, em poucos dias, engenhosa expedição. O obelisco foi construído em concreto, em Araguari. A placa de bronze foi despachada de São Paulo, chegando à cidade mineira em 1º de setembro às 10h30 da manhã. Às 11h, partiu de Araguari o trem especial com toda a comitiva, as “pedras” de concreto, cimento, ferramentas, alimentos, e 15 veículos fretados, chegando a Ipameri ao anoitecer. O restante do trajeto foi pelas precária estradas do Planalto Central. Balduíno chegou a Mestre d’Armas (Planaltina) no dia 3 e no dia 4 escolheu o local onde construiria o monumento, que batizou de Morro do Centenário. Os caminhões chegaram no dia 5. No dia 7, às 10h, ficou pronto o monumento. Às 12h, Balduíno Ernesto de Almeida, começou a içar a Bandeira Nacional ao som do Hino Nacional executado pela bandinha de Planaltina, acompanhada de marcha batida por clarins de batalhão do Exército que veio de Ipameri, perante autoridades locais e representantes, e uma centena de outras pessoas da região que foram ao local a cavalo.
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